Polícia identifica atirador que matou 4 durante missa na Catedral de Campinas
A Polícia Civil confirmou na tarde desta terça-feira (11)
que o
atirador que matou quatro pessoas durante uma missa na Catedral Metropolitana
de Campinas (SP) é Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, que tem
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) registrada em Valinhos (SP). Ele cometeu
suicídio após o crime e outras quatro pessoas ficaram feridas após serem
atingidas por disparos.
O delegado José Henrique Ventura disse que já foi apurado
pela Polícia Civil que Euler chegou a fazer tratamento de depressão. O atirador
morava com os pais, não trabalhava desde 2015 e tinha, de acordo com ele, um
"perfil estranho".
Segundo a polícia, a profissão do atirador era analista de
sistemas, mas na ficha de identificação civil dele consta que ele era
publicitário. Grandolpho não tinha antecedentes criminais, mas, por outro lado,
registrou boletins de ocorrência por perseguição e injúria. As datas não foram
confirmadas.
O que já se sabe
sobre o ocorrido:
Uma missa havia começado às 12h15;
Um homem entrou armado na Catedral, por volta das 13h;
Ele sentou em um dos bancos da igreja e, ao final da
celebração, disparou cerca de 20 tiros;
Ele matou quatro homens: Sidnei Vitor Monteiro, José Eudes
Gonzaga, Cristofer Gonçalves dos Santos e Elpídio Alves Coutinho; e cometeu
suicídio na sequência;
Quatro pessoas foram atingidas pelos disparos e ficaram
feridas;
A motivação do crime é investigada pela polícia;
Os feridos foram levados ao Mário Gatti, Beneficência
Portuguesa e Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp - veja, abaixo, o estado de
saúde de cada um deles;
Para a polícia, o atirador "executou um plano que tinha
na cabeça";
O atirador foi identificado como Euler Fernando Grandolpho,
de 49 anos - ele chegou a trabalhar no Ministério Público como auxiliar de
promotoria, mas saiu do órgão em 2014
Segundo a Polícia Civil, o atirador fez tratamento de
depressão, era recluso, morava com os pais, tinha um "perfil
estranho" e não apresentava antecedentes criminais.
Desconhecido
"Pelo que a gente tem de informação, ele nunca teria
sido visto aqui. Não é uma pessoa conhecida que frequenta o local
[igreja]", complementou Ventura.
Além disso, Grandolpho chegou a trabalhar como auxiliar de
promotoria no Ministério Público do estado de São Paulo. Segundo a assessoria
do órgão, ele exonerou-se em julho de 2014.
De acordo com Ventura, aparentemente não havia relações
entre o atirador e as vítimas. Um perfil de Grandolpho em rede social diz que
ele estudou na Unip e no Colégio Técnico da Unicamp.
Os quatro mortos são homens e as identidades deles não foram
confirmadas até a publicação.
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